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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Neste Natal vamos...

Multiplicar Amor
Que nossas mãos possam ser portadoras de paz..
De afagos..
De carinho...
Que escorra delas os mais límpidos sentimentos..
de bálsamos..de alívio..de força..de luz...
Que possam ser espraiados na terra árida..
fazendo germinar o amor entre as pessoas..
Multiplicando cada melhor essência de nós..
Fazendo-nos fortes ao meio à tempestade..
Deixando-nos ver o sol que nasce..
Que rompe a noite..
Que se faz dia..
Que se faz belo..
Que se faz vida!
Que se chama amor...

(Jane Lagares)


O Natal é de todos nós, por isso, desejo que o espírito natalino permaneça por todos os dias do ano e não só uma vez, como muitos comemoram.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Meditar....



























Boa idéia!


Pensar muito, é exercitar a mente, e todo o exercício desde bem feito, faz muito bem para o ser-humano. Por isso, vamos pensar cada vez mais, só assim, educaremos a nossa mente, para cada vez mais sair boas idéias.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

REFLEXÃO!!

EU SOU ASSIM...



Sou mais EU. Portanto, sou feliz assim.

Voltei!!!!



Estive ausente por alguns dias, devido aos ensaios do GELIT, Produção Livre, escrita dos Memoriais e Diario de Ciclo. Estou voltando aos poucos para interagirmos juntos nesse mundo virtual....




segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Feriado!




Em Tapiramutá, assim como em outras cidades e municípios, comemora-se o 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição. Por isso, aqui em nossa cidade é feriado municipal.
No entanto, desejo a todos, um bom feriado.


domingo, 6 de dezembro de 2009

SENSO COMUM E CIENTÍFICO SOBRE A CIÊNCIA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ENSINO FUNDAMETAL/SÉRIES INICIAIS
MUNICÍPIO DE TAPIRAMUTÁ


LUZINETE DOS SANTOS OLIVEIRA
VANDICLEIA DE CARVALHO SANTOS

SENSO COMUM E CIENTÍFICO SOBRE A CIÊNCIA

Tapiramutá – Bahia
Junho 2009


VANDICLEIA DE CARVALHO SANTOS


SENSO COMUM E CIENTÍFICO SOBRE A CIÊNCIA

Resumo apresentada para atividade GEAC – Produção Científica, orientado por Luiza Seixas.



Tapiramutá – Bahia
Junho 2009


Definir conhecimento científico, sem dúvida, é uma tarefa árdua. Não oponente a complexidade do tema, defrontamo-nos também com as impressões equivocadas sobre conhecimento científico, as quais terminam impregnando o discurso sobre o da ciência.
Não se trata de defender que existe uma polissemia do termo ciência. Talvez até haja. Entretanto, a brisa mítica que se formou ao redor do fazer científico nos confere um desafio maior ainda quando nos colocamos a tarefa da caracterização desse conhecimento.
A primeira tarefa para tentar driblarmos esse inimigo oculto, diluído no discurso de pelo menos três séculos, é tratamos de conhecimento científico e não de ciência. No fundo, claro, estamos falando da mesma coisa. Entretanto é dos vícios que o termo ciência criou que queremos nos livrar. Tratar esse fazer científico, que se iniciou especialmente depois da Idade Média na Europa, por conhecimento científico tem como principal intuito dar à produção científica o seu devido lugar. O lugar de mais um conhecimento, de mais uma possibilidade de explicação da realidade, dentre as várias que o homem criou.
O objetivo do conhecimento científico é explicar a realidade ou, pelo menos, parte dela. Essa tese, sem dúvida, é uma das mais comuns quando estamos tratando de ciência. Contudo, ela se configura como um tremendo equívoco. Essa crença talvez resida no fato dos próprios fazedores de ciência que disseminam o tão importante rigor de suas pesquisas e dos seus métodos de verificação e de interpretação da realidade.

A percepção comum de ciências está repleta de expectativas simplistas, sobretudo no sentido se que os cientistas seriam gente acima de qualquer suspeita, produzindo “oráculos definitivos, detendo em suas mãos conhecimentos perfeitos.
...O maior problema da ciência não é o método, mas a realidade. Como esta não é vidente nem coincide completamente a idéia que temos da realidade e a própria realidade, é preciso primeiro colocar essa questão: o que consideramos real? Alguns julgam que realidade social é algo já feito, totalmente externo e estruturado. Outros concebem-na como algo a se fazer, pois seria criativamente histórica. (Demo, 1995: 16)

O debate acerca da demarcação científica tem privilegiado enfoques guiados, principalmente, pela preocupação em identificar características únicas e essenciais da ciência que a distinguem e separam de outras atividades consideradas não científicas. Este trabalho apresenta uma reflexão sobre o processo de demarcação científica, a partir da perspectiva do construtivismo crítico, perspectiva esta que se propõe a rever criticamente as premissas do construtivismo social e da etnometodologia. Destaca-se a contribuição da área de ciência e tecnologia e analisa-se um conjunto de pesquisas baseado no conceito de trabalho-fronteira. Argumenta-se que tão importante quanto compreender estes processos de demarcação é destacar o processo simultâneo de circularidade que se estabelece entre os diferentes campos científicos, sociais, tecnológicos, culturais e assim por diante, ressaltando o conceito de permeabilidade das fronteiras.

“A ciência está cercada de ideologia e senso comum, não apenas como circunstâncias externas, mas como algo que está já dentro do próprio processo científico, que é incapaz de produzir conhecimento puro, historicamente não contextualizado.” (Demo, 1995: 18)

Essa afirmação de Pedro Demo implica, por exemplo, que até a escolha do objeto que o conhecimento científico vai escolher para analisar leva em conta tanto o senso comum, quanto a ideologia. Afinal existe um sujeito-pesquisador que faz um recorte a partir da sua própria subjetividade. No momento da escolha (e, certamente, na condução de todo o processo de pesquisa), pesam tanto o senso comum, quanto as posições ideológicas do pesquisador. Cabe colocar que o mérito do trabalho científico está também em reconhecer o quanto de ideologia e senso comum tem no trabalho para assim, na medida do possível, retirar essa influência ou manter e, nesse caso, declarar o que não pode ser retirado. Afinal, como Pedro Demo disse acima, não há conhecimento puro e descontextualizado.
A verdade científica é alterável, corrida e perde sua essência se propor a virar um dogma. Segundo Demo:

“... conhecimento científico é o que busca fundamentar-se de todos os modos possíveis e imagináveis, mas mantém consciência crítica de que alcança este objetivo apenas parcialmente, não por defeito, mas por tessitura própria do discurso científico; todo argumento contém componentes não argumentados, assim como toda estruturação lógica encobre passos menos lógicos, alguns até mesmo ilógicos; essa aparente precariedade é, no fundo, sua grande virtude, porque retira daí sua formidável capacidade de aprender e de inovar-se; as fundamentações precisam ser tão bem feitas que permitam ser desmontadas e superadas.” (Demo, 2000: 29)

Cabe ressaltar a face formativa da luta de pesquisa. Não está em jogo apenas fazer ciência, mas em constituir a cidadania capaz de se fundar em ciência e imprimir ética à ciência. Sendo conhecimento e aprendizagem dimensões das mais fundamentais do ser humano, porque é com ela que mudamos a realidade e podemos nos mudar, cabe cuidar delas com esmero redobrado. Esta perspectiva pode ser captada na idéia da autoridade do argumento, oposta ao argumento de autoridade. Este age de fora para dentro, de cima para baixo e espera submissão. Aquela age de dentro para fora, de maneira autopoiética e pode convencer sem vencer. Aprender a argumentar é a pedagogia mais profunda da vida do estudante, porque se constitui, ao mesmo tempo, pesquisador e cidadão. Enquanto constrói seu espaço e sua chance científica, o estudante constrói principalmente sua autonomia, como sujeito capaz de história própria. O mesmo conhecimento que esclarece é o que também imbeciliza. Por isso, deve fazer parte do saber pensar a ética.


RESENHA TEMPOS MODERNOS

MODERNOS Tempos. Modern Times. Direção: Charles Chaplin; Roteiro: Charles Chaplin. Elenco principal: Charles Chaplin, Paulete Goddart e outros. DVD, 87 min., EUA: Continental, 1936. (P&B, áudio).

Modern Times (Tempos Modernos em português) é um filme do cineastra britânico Charles Chaplin, lançado no ano de 1936 em que o seu famoso personagem “O Vagabundo” tenta sobreviver em meio ao mundo moderno industrializado. Trata-se de um filme quase mudo e em preto e branco, que foca a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, logo após a crise de 29, quando a depressão atingiu a maioria da sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. O talento de Chaplin não se limitava à interpretação do personagem Carlitos, mas se estendia à escrita dos roteiros, à direção dos filmes, além da produção musical.

Assistir um filme de Charles Chaplin uma atividade bastante prazerosa, tendo em vista que resgatar a expressividade do cinema mudo e do inesquecível Carlitos nos conduz a uma visão de cinema bem diferente dos tempos de hoje: um cinema que não utiliza muitos os recursos cinematográficos, mas que é extremamente rico em performances teatrais.
Em Tempos modernos, Chaplin, com suas calças grandes, seus sapatos enormes, paletó apertado, chapéu pequeno e uma bengala, incorpora o dia-a-dia de Carlitos, um operário de uma grande indústria.
A primeira parte do filme retrata a opressão vivenciada pelos operários da fábrica que são explorados e empurrados a produzirem mais rápido e cada vez mais. As cenas filmadas na fábrica mostram o processo de produção sem revelar o que é produzido.
Tempos Modernos, é uma crítica aberta à sociedade industrial que se caracteriza por um tipo de produção que toma como base a linha de montagem fordista. É possível visualizar aspectos da ficção científica, especificamente nas cenas do presidente da fábrica controlando toda a indústria através de um telão. Com essa tecnologia, muito avançada para a época, o dono da fábrica vê tudo o que se passa em cada espaço da fábrica e quando percebe que a produção não está no ritmo desejado por ele, ele exige que os empregados acelerem sua produção.
Uma das tentativas do dono da fábrica, era recuperar o tempo perdido com a pausa para alimentação, então resolve contratar uma empresa que fabrica máquinas para alimentação para fazer um teste em seu funcionário, a cena mostra Carlitos quase que destruído pela máquina. Essa cena pode ser compreendida como um símbolo da relação entre o operário e o sistema industrial-capitalista. Outras imagens no filme, também expõem essa idéia, tais como as cenas em que Carlitos e um outro operário são literalmente engolidos pela máquina.
Esse sistema industrial é tão opressivo que leva Carlitos a um comportamento repetitivo. As cenas em que Carlitos aparece perseguindo a secretária do presidente da fábrica e andando como se estivesse apertando ainda os parafusos, mostra o quanto os homens se mecanizam nesse processo da produção industrial. Como a função do personagem é apertar parafusos, todas as imagens que lembram esse objeto, trazem em sua mente a sua atividade de trabalho. Os trabalhadores nem sabem o que estão fazendo naquela linha de montagem fabrica, não sabem sequer o que estão montando. Sua função é apenas apertar parafusos. Ou seja: não há qualquer sentido, qualquer prazer naquele trabalho. Ele então tem um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. Após esse colapso, ele é levado para um hospital, e quando retorna para sua vida normal, ou seja, para o barulho da cidade, encontra a fábrica já fechada. Essa loucura temporária de Carlitos talvez possa representar uma forma de rejeição, ou pode representar uma espécie de saída para o dia-a-dia opressivo dos operários das indústrias.
O Vagabundo então, vai em busca de outro destino, mas acaba se envolvendo numa confusão: pois é tomado como o cabeça por trás da greve que esta a acontecer e acaba por ser preso.
Uma outra cena marcante é quando, Carlitos se junta a Paulete (uma órfã que foge do abrigo, onde suas outras duas irmão são internadas) e os dois vão enfrentar a pobreza e a fome juntos. Carlitos deixa bem claro em uma de suas falas no filme: “Teremos uma casa, nem que eu tenha que trabalhar por ela!”. Nesse caso, o trabalho é colocado como algo terrível, do qual sempre se deseja fugir . Eles mudam-se para uma velha casa abandonada, literalmente caindo aos pedaços. No entanto, a condição da nova moradia era lamentável, porém eles são felizes por tê-la.
Carlitos vai trabalhar de vigilante em uma fábrica como vigilante, ele leva sua companheira para passar a noite com ele na fábrica e lá os dois desfrutam os prazeres dos produtos de luxo. Acaba armando confusão por engano e é novamente mandado embora do emprego.
De operário a líder sindical, o que acontece com Carlitos é uma série de ações atrapalhadas que acabam por transformá-lo em herói ou em bandido. Paulete consegue trabalho como dançarina e emprega seu amigo como garçom. Também não dá certo, e os dois seguem, numa estrada, rumo a mais aventuras.
Além do aspecto temático, o filme Tempos modernos é belo não apenas porque critica o contexto histórico da sociedade industrial, Chaplin critica também o próprio modo de fazer cinema da época. A opção de fazer um cinema mudo na maior parte das cenas revela que a estética desse tipo de cinema ainda tinha espaço. As cenas em que o autor utiliza a voz, o faz de forma comediante. É o que podemos ver na cena em que Carlitos canta a música Nonsense. Enfim, é através do humor que Chaplin mostra o seu lado crítico. Nesse sentido, assistir Tempos modernos é conhecer o ponto de vista de Chaplin sobre os fatos sociais ao mesmo tempo em que entramos no universo da linguagem cinematográfica do cinema mudo.
Esse filme é indicado para alunos do Ensino Médio, graduados e para professores em diversas áreas, pois o filme relata a crise e os conflitos no mundo durante o período da crise de 29.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Andar com Fé!




É saber que todos os dias podemos contar com Deus, mesmos sendo falhos e pecadores. É nascer de novo a cada dia!

Bom fim de semana!


Que Deus possa estar abençoando todos nós!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Bem... O Natal está chegando, e com ele vem a paz, a alegria e o desejo de comemorarmos juntos o nascimento de Jesus. Por isso, gostaria de compartilhar com todos essa menságem...



quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Desejo a todos!!!



Além disso tudo que foi dito por Drummond, não poderia deixar de desejar a nós cursistas muita calma e paciência nesse final de ciclo.... E que vivam intensamente....

Mais uma etapa concluída....


Consegui ficar mais tranquila hoje, pois já entreguei para Ana Paula (minha orientadora) o memorial finalizado e o diário de ciclo que está prestes a ser concluido, para ela olhar e dar o parecer final.
Portanto, ainda tenho que correr contra o tempo e decorar as falas para as apresentações da Produção Livre e do GELIT - Vidas Secas...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

memórias

O caderno


(Toquinho)



Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabiscoAté o be-a-bá.



Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...



Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver

Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...


Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...



O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...




Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...


Nunca perdi o hábito de escrever no caderno, nem em meus diários que até hoje, guardo-os com o maior carinho. Após começar a trabalhar, aprendi registrar tudo em minhas agendas e continuo atualizando até os dias de hoje, sem elas não sei o que seria de mim, já que se não anotar o que irei fazer esqueço de tudo.
Essa música é muito linda. Nela, o caderno é tido como você escreve sua vida. Ela é muito tocante, nós faz imaginar, e refletir. Espero que gostem!