CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ENSINO FUNDAMETAL/SÉRIES INICIAIS
MUNICÍPIO DE TAPIRAMUTÁ
VANDICLEIA DE CARVALHO SANTOS
A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA – UM PRODUTO INACABADO
Tapiramutá – Bahia
Junho 2009
ENSINO FUNDAMETAL/SÉRIES INICIAIS
MUNICÍPIO DE TAPIRAMUTÁ
VANDICLEIA DE CARVALHO SANTOS
A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA – UM PRODUTO INACABADO
Tapiramutá – Bahia
Junho 2009
VANDICLEIA DE CARVALHO SANTOS
A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA – UM PRODUTO INACABADO
Resumo apresentada para atividade Oficina da Palavra Escrita, orientado por Ana Paula e Luís Felípe – Tico.
Tapiramutá – Bahia
Junho 2009
QUEM ESCREVE?
Sônia Kramer:
Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Educação Jacobina (1975), mestrado em Educação feito na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1981), doutorado em Educação na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1992), pós-doutorado na New York University. É professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e coordenadora do Curso de Especialização em Educação Infantil desta mesma universidade. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação infantil, infância, formação de professores, políticas públicas e educação, alfabetização, leitura e escrita. Coordena o grupo de pesquisa sobre Infância, Formação e Cultura (INFOC).
Vandicleia Carvalho:
Sou Vandicleia de Carvalho Santos, nasci na Volta Grande, casada, mãe de Thalyta, sou dona de casa, companheira, amiga. Extrovertida com quem eu conheço, porém tímida com os que ainda não tenho aproximação. Sou professora do TOPA, ensino para jovens e adultos. Sou determinada, impulsiva, sonhadora (afinal, sou psiniana), vou à luta e não desisto até conseguir os meus objetivos. Um dos meus defeitos é falar tudo o que penso, não importa o que os outros achem de mim.
Afinal: Sou assim, sou tão complicada, sou tão simples, sou tudo, sou nada......
Afinal: Sou assim, sou tão complicada, sou tão simples, sou tudo, sou nada......
Agora, se analisarmos o processo de produção da escrita nos últimos anos da escolaridade regular (ou seja, no ensino superior de graduação, pós graduação, mestrado ou doutorado), veremos que a maioria dos nossos alunos tem também ou ainda dificuldades de escrita. (KRAMER, 2000. pág. 108)
Essa fala de Kramer, faz-me lembrar a forma de alfabetização tradicional, à qual fui alfabetizada. Onde o aluno só ouve e faz o que o professor manda, sem ao menos expressar suas idéias e pensamentos. Cria-se um bloqueio no aluno, pois ele não sabe ou tem dificuldades de organizar suas idéias no papel, atualmente habituado em formar somente as palavras com o BÊ-A-BA, e ditadas pelo professor.
Falo isso, porque tenho algumas dificuldades em escrever minhas idéias, ainda tenho um pouco de medo em escrever algumas palavras, esse medo é devido minha alfabetização, pois, se errasse a palavra teria que escrevê-la várias vezes numa folha para memorizá-la. Prefiro falar, me sinto mais solta, mais leve, afinal, não preciso me preocupar com a escrita das palavras. Desde que iniciei a Faculdade, estou escrevendo cada vez mais, porém ainda espero quebrar esse tabu que há dentro de mim.
A tradição e o registro do vivido passam então a ter forças, prestígio e poder de sedução que, no entanto, com a mudança nas forças produtivas e o avanço da tecnologia, começaram a definhar. Mas, aos poucos, o homem deixou de cultivar o velho; a tradição se tornou sinônimo de obstáculo a ser superado. (KRAMER, 2000. pág. 110)
A Faculdade me fez perceber que a prática de registrar no meu diário de ciclo tudo o que foi dito na sala como aluna, o que é vivenciado em sala de aula como professora e o que acontece na vida cotidiana é muito importante para o nosso crescimento profissional e pessoal.
“Essa história ensina que a escrita é sempre uma procura, um movimento, um produto inacabado.” (KRAMER, 2000. pág. 117)
Na sala de aula, isso se torna visível, quando os alunos e nós professores construímos uma dinâmica própria, marcada pelo conjunto de ações do professor e dos alunos em interações diversas e adversas através de atos, ações, linguagem e escrita.
Por isso, escrita é algo que está sempre renovando, por isso, temos que buscar maneiras cada ver mais fácil de ensinar nossos alunos, dialogando e sempre com a meta de modificar o agente transformador da real situação da palavra escrita, para podermos dar outra direção e sentido ao mundo e trabalharmos esse produto inacabado que está sempre em construção.
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